O Imposto sobre valor agregado (IVA) está em tudo que você consome no Chile: alimentação, serviços, passeios, passagens, produtos, ou seja, qualquer transação comercial tem o imposto, que é de 19%. Ele é parecido com o nosso ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) e nos países da União Europeia, por exemplo, esse imposto é conhecido como VAT (Value Added Tax).

No caso do Chile, você pode pedir isenção do IVA na hora de pagar a hospedagem. Isso depende do tipo de hotel e da forma de pagamento que escolher. Isso ocorre porque nem todos os hotéis podem te isentar. A opção é ofertada apenas pelos estabelecimentos registrados no Serviço de Impostos Internos (SII) do Chile. Geralmente, são hotéis maiores e você só conseguirá ter certeza perguntando aos próprios estabelecimentos.

Além disso, para ter direito ao desconto é preciso pagar em dólar ou euro. Caso não tenha essas moedas in cash, veja se o hotel permite o pagamento com cartão de crédito. Mesmo com o IOF (Imposto sobre movimentações financeiras) é mais vantajoso pagar no cartão e receber o desconto do IVA do que pagar em pesos chilenos. Afinal, a cobrança do IOF é de 6,38%, enquanto do IVA é de 19%. Mas para além da hospedagem, nossa dica é levar real e trocar por pesos chilenos no país para pagar as demais contas. Confira mais aqui.

Para ter a isenção ao IVA é preciso apresentar o RG ou passaporte no hotel e o papel de entrada no país dado pela PDI (Polícia de Investigações do Chile) – válido apenas para estrangeiros com menos de 90 dias no país. Lembre-se ainda que o IVA já está incluído na diária (a plataforma Booking não inclui o IVA nos valores finais, às vezes a pessoa chega no lugar e o valor aumenta). Não é preciso pagar a mais do valor que estiver discriminado quando fizer a reserva. Ou seja, os 19% não são cobrados à parte, eles já estão embutidos no valor total.

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